sexta-feira, 13 de maio de 2011

Na praia da Guarda!

 Dia 2, só se fala na lenda viva. Aquela garota com libido tão exacerbado que teve que “dar no bus”. Os 4 amigos e as duas intrusas escolheram uma menina que poderia sim ser essa tarada e apelidaram-na de DEUNOBUS. Trata-se de uma questão polemica, ninguém sabe se ela é a mesma menina que deu no bus, mas quem se importa? O importante é que a vítima estava escolhida.
Depois de uma terrível festa com bebida liberada em que todos ali presentes saíram com a impressão de que tinham jogado dinheiro fora, pela manhã rumaram para a praia onde se localizavam. O dia começou bonito, sol e quase nenhuma nuvem, aparentemente o dia perfeito para um passeio. Nesse espirito um dos responsáveis pela organização da viagem dirigiu-se até nos heróis e os convidaram para um passei na praia da guarda. Estavam os quatro amigos (motorista, amigo, mad dog e o ronco) sentados em cadeiras plásticas brancas, cuja cor só era possível verificar nos cantos e em alguns pedaços que não estavam coberto por sujeira, quando o ronco e o mad dog sugeriram que o motorista e o amigo deveriam aceitar o convite, afinal era a primeira vez que eles iam a esta praia.
Compartilhando do mesmo entendimento que o ronco, o motorista e o amigo se dispuseram a ir para tal passeio. O motorista, menino ingenuo, sem orientação para maldade, quase um santo não percebeu, mas o que eles realmente quis dizer e o que algumas mentes desenvolvidas para o mal já tinham percebido, eles queriam ficar sozinhos com a garotas (a ursa e a fulana).
Talvez tenha sido a pior tarde da vida dos nossos amigos que passaram a tarde em uma outra praia. Inicialmente, para chegar até esta outra praia é preciso encarar uma viagem de cerca de 1 hora e meia. Ao chegar lá, verificou-se que o tempo começou a virar. Nuvens surgiram e vento começou a soprar, de forma que passar frio era algo que não podia ser evitado.
Enquanto dois dos nossos heróis estavam passando frio em uma praia distante, o mad dog e a fulana, a ursa e o ronco ficaram na pousada fornicando. Exatamente, não bastava ter tirado os dois amigos que estavam sozinhos da pousada, eles não poderiam sequer ficar na mesma praia.
É importante, neste ponto, analisarmos a disposição dos quartos dentro da pousada. Em cada “apartamento” hospedavam-se 6 pessoas. Um quarto com uma cama de casal e outro quarto com um beliche e uma bicama. Logo, em um quarto ficaram os rapazes e no outra as meninas. Quando os nossos bravos amigos foram até a outra praia, cada casal teve a sua disposição um dos quartos. O ronco e a ursa tomaram conta do quarto do casal e lá satisfizeram suas necessidades sexuais uivando de prazer, assustando quem passava perto das janelas trancadas de seu quarto.
O mad dog e a fulana tiveram de ficar com o quarto onde os rapazes estavam alojados. Por óbvio que não utilizariam a cama de cima do beliche, sob pena de quebra-lo, tendo em vista o fervor e a excitação que lhes tomava o controle de suas atitudes. Entretanto, a cama mais alta era justamente aquela que o mad dog estava dormindo. Ou seja, ele contaminou uma cama que não era a sua. Essa dúvida tomou conta dos sonhos dos amigos que estavam com eles até o fim da viagem.
Quando retornaram de sua epopeia o motorista e o amigo estavam dominados pelo raiva e pelo ódio, uma vez que seus dois amigos os mandaram para uma praia distante para literalmente esvaziar as bolas (perdão pelo vocabulário chulo), os dois amigos tomaram banho – cada um na sua vez – e começaram a beber, sob o pretexto de que só a bebida poderia amenizar suas raivas. Um deles estava com tanta raiva que bebeu muito. Soubesse ele o que aconteceria naquela noite não teria bebido tanto. Ou teria bebido mais.