sexta-feira, 15 de abril de 2011

O Presidente!

Inicialmente, antes de qualquer consideração, devo esclarecer que o objetivo destas histórias não é ofender nenhuma pessoa. Se você sentir-se ofendido, me desculpe, não era esta a intenção.
No mais, é importante salientar alguns pontos que aparentemente não ficaram claros. As história contadas podem ou não ser reais, de modo que pode haver alguma confusão entre ficção e realidade.
Por fim, o primeiro conto, aquele que deu início a saga do nosso amigo motorista foi registrado da forma incorreta. Deveria constar ali 01/04 e não 08/04 como constou.
Feitos os esclarecimentos, adentremos no causo.
Conforme você deve se lembrar, o nosso herói está completamente desorientado, uma vez que seu amigo lhe dá conselhos estapafúrdios (as opiniões descritas nos contos não refletem a opinião daquele que apenas relata as histórias) e seu contato com aquela menina/garota/mulher não se concretizou.
Existe ainda o fato de que ninguém se prontificou a ajudar o motorista na sua árdua tarefa de saber o que fazer, de modo que, perplexo, resolveu tomar uma atitude. A atitude que o motorista adotou foi não fazer nada. Ele esperou e esperou, com a esperança de que sua atitude tivesse resultado. As palavras do seu amigo não paravam de ecoar em sua mente – liga pra ela, pelo menos vocês resolvem as coisa.
Ora, não fosse esse conselho absurdo teria seguido sua vida com a maior naturalidade, sem nenhum problema. Alguns românticos diriam que ele deixou de viver sua vida na expectativa de viver a dela, mas isso não é verdade. É sim verdade que ele continuou com a vida, mas de certa forma atormentado pela sua incapacidade de resolver uma questão tão importante.
Mas isso não o impediu de continuar vivendo. Ele retornou as suas atividades e surpreendeu-se quando em uma certa sexta feira do mês de abril percebeu que a profissão escolhida pode coloca-lo em círculos sociais muito interessantes. Quando chegou em um certo prédio situado na Av. Praia de Belas, 1432, de uma certa capital de um Estado deste país encontrou um senhor que a muito trabalha em seu ramo e que fora presidente de uma agremiação esportiva duas vezes campeã da América e uma vez campeão Mundial, um tal de José Carlos. Após alguns minutos de conversa o senhor ex-presidente, que era tratado com muito respeito pelo motorista, de forma que este o chamava de Presidente (muito embora tenha contribuído pouco quando de sua passagem), foi perguntado ao motorista se já havia acabado suas tarefas e se teria o resto do dia livre. O questionamento, inicialmente assustou o motorista, mas a resposta veio quase que prontamente:
-já sim, estava voltado para o escritório.
José Carlos – então vamos tomar algo ali na Pe... (o nome da rua será preservado)
motorista – só eu e o senhor? - indagou perplexo.
JC – não, todos estes membros da nossa entidade de classe irão – e apontou para algumas das figuras mais conhecidas da área que eles trabalhavam – e ainda vão nos encontrar lá alguns membros da magistratura estadual.
O convite foi aceito, e todos se dirigiram a uma cervejaria em um bairro da capital onde estavam.

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